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16 março 2010

ESTIGMA DA LUA



Visto-me de lua nova
Em poema brilhante
Elevando a alma latente
Percorrendo paisagens
Velhas e novas
Em transição intercorrente
Vou

Visto-me de quarto crescente
E me inflando
Como pipa colorida de menino
Grande e carente
Voando
Rumo ao refazimento
Vou

Visto-me de lua cheia
Saturada de conceitos bruxos
Que já não me servem
E os mando à reciclagem
Liberando-me para o eterno ciclo
Permitindo-me nova roupagem
Vou

Veste-me, no entanto
Teimosamente o mundo
Em quarto minguante
E determinante
Plena de vida estimulante
Finjo que não vejo e nua
Vou

Contrariando o fluxo
No estigma da lua
Vou
Porque não me deterão
A sombra dos impotentes
O cansaço dos indolentes
Menos ainda, os descrentes

Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
Em 16/03/2010

4 comentários:

  1. Sem palavras LUA oh LUA............oi anjo seja bem vinda aqui tbm, fico muito feliz em fazer parte seu seguidores aqui tbm, espero sua visita meu humilde espaço, e em breve esteja tbm em meu holl seguidores, Bjux otima semana

    Marquinhos

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  2. Olá, vim através da cas do poeta, vim correndo te ler, conhecer mais seu cantinho, gostei muito e ja sigo, obrigada por este lugarsinho lindo, onde posso vir sonhar!
    com carinho
    Hana

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