De repente a febre até passou
Mas a garganta continua atingida
Afetada por palavras que ainda calou
Talvez à espera de palavras outras
Como fonte d’água necessária
A limpar os caminhos
A clarear horizontes
Em reconhecimento de eus
Em nós, de agora em diante
Delimitando novo horizonte
Pra uma nova sinfonia
Em acorde inicial
Em limitadas linhas
Claras como o dia
Límpidas em raios de sol
A trazerem nova energia
Ao sentimento...seu e meu
Senão no mesmo sentido
Então em retas paralelas
E enquanto palavras se calam
A música continua
Na alma da composição
Que em delicada pausa
Espera
Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes