Translate

26 fevereiro 2010

Vulto oculto


Escondido na penumbra
Pra ver se ninguém o vê
A tecer seus vaticínios
Todos feitos com ardor
Cercando se de vultos outros
Que não o conhecem bem
Faz se o vulto conhecido
Por quem de longe bem o vê
Vai, vai, derramando poeira
De uma nuvem passageira
Que sobre seus ombros
Não demora choverá


Pobre alma atormentada
Doente asfixiada
De solidariedade e amor
Deixa em paz quem quieto está
Pare de atroiçoar
Com seu gesto sorrateiro
Projetando cá e lá
Esse tão triste estribeiro
Olhe seus olhos pra ti
Olhe seus olhos pros teus
Olhe quão grande o mar
E vê se aprende a amar
------
Criado e postado por Márcia Vilarinho
25/02/2010

Um comentário:

  1. Bom dia!
    Vim repor minhas energias poéticas.
    Aproveito pra desejar bom final de semana.

    Beijo ternurento

    Clau Assi

    ResponderExcluir

Deixe seu comentario. Ele é muito importante para este blog poder crescer.