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16 fevereiro 2010

No rumo dos braços teus


Ontem por horas tão juntos
Bem depois do anoitecer
De mãos dadas simplesmente
Num afeto de tão longe
Que não mais logramos ter
Como se essências do vento
Nas asas do nosso tempo
Viessem de novo trazer
Senti-me tão abrigada
Em alma agasalhada
Na ternura do teu ser
E os teus olhos cravados
Nos meus olhos marejados
Por não saberem mais o rumo
Do meu coração tão cansado
E do meu ser imprudente
No sentimento ardente
Que do passado brotou
E que não mais se calou
Nesse amor só seu e meu
Um beijo aconteceu
E a noite anoiteceu
No trajeto do meu rumo
No rumo dos braços teus

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Criado e postadoPor Márcia Vilarinho Lopes
Em 11/02/2010

3 comentários:

  1. Amiga, que poema lindo!
    Não pude segurar o pranto!
    juntei-me a vc nessa saudade gritante,
    nesse amor tão vibrante
    que a faz cativa para
    um reencontro na eternidade.
    Maravilhoso é pouco!
    Ouso dizer que está DIVINO.
    Beijo grandão.
    Obrigada pela partilha.

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  2. Passei por aqui para sorver um pouco dos teus versos...
    Um abraço do amigo

    Alberto Afonso

    ResponderExcluir
  3. Lindo Márcia!! Parabéns!!!
    Um grande abraço, :)
    Suziley.

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