Translate

20 novembro 2009

O ROUXINOL, O CANTO E A FLOR



Era uma vez....

Num longínquo país, além do tempo, desse tempo evento que conhecemos, uma pequena flor vestida de rosa.

Nascida das montanhas, migrada pelo pólen, especialmente, nas asas das borboletas, foi ganhando o mundo.

No seu rastro, como estrela, melhor dizendo cometa alado, rica em esplendor se fez admirada.

E onde a viam todos, sem exceção, se encantavam.

E todos, com emoção, em seu coração a cultivavam.

E a pequena flor era a alegria dos pássaros, que trinavam em homenagem à beleza do veludo de suas pétalas.

Em jardins ou no universo, disseminava-se de forma recatada e fina, como se educada apenas para isso fosse.

Fazer sorrir o homem, os anjos e encantar os pássaros.

Era assim por toda vez...

Até que um dia, um rouxinol, surgiu dos céus e pousou perto da nossa flor.

Olhando fixamente para ela entoou seu canoro canto, de maneira tão diáfana que o mundo o notou.

Um poeta que passava, então assim anotou.

A flor que motivou o canto do rouxinol, já não é mais flor, pois a ele se acoplou.

Era ela, então, o amor que se expandia.

E ele o coração que a recebia.

O canto, a vida em sinfonia.

E desde então canta o rouxinol, a bela trilogia do amor que inebria.

E, por ora, assim termina a história do rouxinol, o canto e a flor, na trilha, em elegia ao amor.



-------------
Criado e postado por

Márcia Fernandes Vilarinho Lopes




Em 19-11-2009

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentario. Ele é muito importante para este blog poder crescer.