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17 setembro 2009

Do passado para o presente


Desde a primeira célula, produzida pelo amor, até hoje eis me aqui proliferada, tanto em células como em amor.

Quantas alegrias e sorrisos, quantas pessoas amadas, que floriram as orlas do caminho e se projetaram em minha alma e coração, adentro para sempre, e, desde então, temos caminhado juntas, quer fisicamente, quer em vibrações. Nenhuma de nós se perdeu, nem na rota, nem na junção.

Infância e juventude felizes demais. Conhecimentos adquiridos. Valores assimilados. Brincadeiras de criança, como é gostoso lembrar! Corpo dançando livre, num ensaio, ao som de linda canção. Ah! Você meu primeiro namorado! Não me esqueci de você não! Época de sonhos e encantamento que resultaram passos de vida diária, que me fizeram chegar ao presente, assim, como estou, agora “evelhescente”, ainda com metas e sonhos diferentes em nova trilha para o futuro, que a estrada da vida é repleta de trilhas a serem exploradas e conhecidas, depois de muito bem avaliadas, que, a essas alturas do caminho, não se deve estar desavisado.

Neste momento, que não voltará mais, me despeço do hoje, acoplando toda a energia positiva que me trouxe de “presente” e enviando ao espaço, para a devida reciclagem, tudo aquilo que precise ser re-alinhado e se antes meu corpo dançava livre, num ensaio, ao som de linda canção, hoje é a alma que flutua e voa, ao som apenas da emoção.

Sou feliz, sabia, porque amanhã quando eu voltar, do passeio noturno pelo cosmos, ao abrir os olhos saberei que mais um presente chegará e o receberei curiosamente petiza.

E assim vou caminhando cada vez mais plena de vida e transformações até que me chegue a hora da última modificação e, com certeza, irei dançando em roupa de luz, costurada com os fios dourados do amor, da esperança, da fé, da coragem, da solidariedade, alegria e muito, mas muito, aprendizado capaz, transportando-me no rumo das estrelas para em outras trilhas novamente começar.

E enquanto o futuro não chega é hora, sempre hora, para abraçar cada um de todos aqueles que comigo companheiros.

S.P. 16/09/2009
Márcia Vilarinho

Um comentário:

  1. Aplaudo de pé!
    Realmente, nessa faixa etária
    enfeitamos o corpo com a beleza da alma.
    E nós duas, a enfeitamos ainda mais,
    alicerçadas nas asas da coragem,
    no grito do vento,
    no refrulho de saudades várias,
    que nos fazem valentes,
    contentes.
    Beijo, querida.

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