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15 agosto 2010

Quimeras da paixão


Da paixão nasceram dias
De rara felicidade
E extrema cumplicidade
Num jogo de sedução
Não pude deixar de amar
Por primeiro o teu sorriso
Depois o teu sério observar
E os teus olhos me seguiam
De longe, sempre a afagar
E mesmo que eu não te visse
Minha a’lma te pressentia
E o meu passo seguia
Na sombra do teu caminhar
E do mais leve dos toques
Da sua barba, o roçar
Fui harpa em som de lira
Assim a me revelar
E da música a melodia
Ficou perdida no ar
E os anos foram indo
E a vida foi ficando
Cada vez mais a vagar
E no finito do tempo
E no infinito do amar
Eis nos hoje a sonhar
Com o dia que se foi
Com o ano que passou
Com a vida a passear
E da paixão de outrora
Ficou guardado o vulcão
Hoje sou lava que chora

Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

5 comentários:

  1. Poesia de paixão, que toca os nossos corações!! Obrigada Márcia!! Boa noite, beijos ;)

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  2. Hoje venho agradecer o carinho da sua amizade e suas visitas que tanto me deixa feliz.Amo Voces!!

    Paz na sua semana e abraço meu!!
    M@ria

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  3. A paixão chega e nos toma por completo! Mas, quando vai deixa um vazio inexplicável!
    Resta chorar se foi o outro que partiu...

    Bjuxxx e xerooo amiga

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  4. Ler seus poemas, amiga Márcia, é sempre uma enorme
    satisfação. Falar de amor, depois de vivido, é
    como relembrar a flor que despetalou, ou uma noite sem lua. E isso seu poema nos trasmite, com
    toda aus sensibilidade.
    Théo Drummond

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  5. Essa poesia conta a história de uma poeta que eu conheço, olho todos os dias no espelho e essa história continua lá...
    Me emocionei ao ler amiga..
    Lindíssimo
    beijos

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