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13 agosto 2010

A labareda e o mar


Lá do alto da montanha
Vejo luzes a vagar
Lamparinas há no solo
E estrelas no céu a brilhar

Bem de frente pra você
Vejo luzes a raiar
Nos teus olhos há anseios
Eu não posso duvidar

Lá na linha do horizonte
No universo o descansar
Da penúria e da mágoa
Do pesado caminhar

Enlaçada nos teus braços
Sinto o gosto de amar
Como fruta bem madura
De um raro adocicar

Lá no fundo do oceano
Mora pra sempre o mar
Feito do choro do mundo
E do sorriso do luar

E do fogo a labareda
Jamais há de se apagar
Somos o todo do mundo
Que ninguém vai separar

Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes






3 comentários:

  1. Somos o todo do mundo...você é assim Márcia, muito querida!! Um ótimo sábado, um ótimo final de semana para você, beijos ;)

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  2. No mar guardei a paixão
    Que escondi do luar
    Mas,do fogo a labareda
    Veio de mim roubar.
    Desculpe amiga,não me contive e de repente saiu este versinho.
    Um domingo de luz e paz.
    Um grande abraço.

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  3. "Somos o todo do mundo/que ninguém vai superar".
    Um fecho de ouro, num poema que até inspira outros
    poetas, como a Tânia.
    Abraço do amigo Théo Drummond

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