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28 janeiro 2010

Por acaso são andantes?



Não me cansarão
Os cínicos com sua covardia
Os enxadristas com suas jogadas
Os jovens com sua rebeldia
Os irônicos com sua arrogância
Os falsos com seus conchavos
Os brutos com sua estupidez
Os mentirosos com o nada
Os fracos com sua vitimização
Os ladrões com sua desonra
Os alcoólatras com sua bebida
Os preguiçosos com seu egoísmo
Os maus com sua destruição
Os poderosos com sua pose
Os consumistas com sua concorrência
E ainda me falam em diferentes?
E discursam sobre deficientes?
E me chamam cadeirante?
Por acaso são andantes?

Não a cadeira não é o ante
É apenas o diante
E, por falar nisso
Com licença
Vou rodar
Saindo da avalanche
Diante da perfeição
Vou amar
Com compromisso
De apenas ser e ser e ser
Feliz

Criado e postado por:
Márcia Vilarinho
Em 26/01/2010

http://casadapoesia.ning.com/profile/MarciaFernandesVilarinhoLopes

Um comentário:

  1. Meus aplausos pela força, pela coragem, pelos versos, pela sensibilidade.
    Sou fã da pessoa e da poeta.

    beijos ternurentos

    Clau Assi

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