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13 janeiro 2010

Varal de umbigos em corda de arrogância


Umbigo, laço que enlaça o maior presente
Que é a própria vida preparando o alicerce
Do feto em festa na etérea alma renascente
Ligando mãe ao filho em construção latente

Puro amor em fonte clara de vida que aflora
Na pequena criança que então assim chora
Mostrando ao mundo que em união perene
Formou-se de outro ser de quem descende

Nesse momento estóico corta-se o umbigo
Fazendo a marca do marco alimento amigo
Base da elaboração mais plena do Criador

E o ser humano esquece de como foi gerado
Para pendurar e desfilar apenas o seu umbigo
Em varal feito em forte corda de arrogância

3 comentários:

  1. Importante reflexão num belo versejar.
    Oxalá, não esqueçamos desse liame que nos trouxe à vida.
    O que vemos hoje é tão avesso, o que permite mesmo rotular de arrogância.
    Beijo, querida!
    Genaura Tormin

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  2. Minha amiga poeta, quanta suavidade encontrei aqui. Que lindo espaço. Virei muitas vezes.
    Vai ser muito seguir tua poesia aquide perto.

    beijos ternurentos

    Clau Assi

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  3. Lindo texto! Traduz bem o que tenho sentido. Abs

    ps: tb tenho um blog, caso queira visitar. www.avidaemazul.blogspot.com

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