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05 dezembro 2009

Ternura e lirismo


Na calmaria do meu corpo
O sentimento adormeceu
Pra aplacar ânsia febril
Como pedra em esmeril

E entre ingênua e crédula
Como se rotula a criança
Vi em cada pretendente
Tão só reticente emoção

Pra afugentar o perigo
Deixei-me pedra tão fria
A disfarçar com sorriso
A força do amor magia

Fui fiel em toda a vida
No amor que lhe garanti
E me deixaste em marcas
Beijos com que me nutri

E nas noites perfumadas
Abraçados em luz e calor
Nossas almas misturadas
Levavam o corpo ao ardor

Protegida na emoção
Sem nunca imaginar
Que mãos entre mãos
Fariam novo fagulhar

Tempo passado silente
Sem sofrer ou crepitar
Vi-me elo novamente
Doutro terno conquistar

E o meu corpo resposta
Onde o sentimento dormia
Acordou como se em festa
Destruindo a calmaria

E desde esse dia então
Trago teus olhos em mim
Em troca da minha alma
Plantada no seu jardim.

Fiz me emoção novamente
Em lancinante encanto
Que ficará ternamente
Na poesia do meu canto


Criado e postado, em 05/12/2009, por:

Márcia Fernandes Vilarinho Lopes


http://marciavilarinho.blogspot.com/
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/marciavilarinho
http://casadapoesia.ning.com/profile/MarciaFernandesVilarinhoLopes

Um comentário:

  1. AMIGA POETA!
    LINDO POEMA...PROFUNDO...CHEIO DE EMOÇÃO E SENTIMENTO!
    ESTOU TE SEGUINDO...QUANDO PUDER FAÇA UMA VISITA AOS MEUS BLOGS.
    PAZ E LUZ NO SEU CORAÇÃO!
    BJ
    GRAÇA

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