Andou trôpego
Subiu as escadas
Apoiado ao corrimão
Agarrando o tempo
Como se fosse um bastão
Chegou lívido
O rosto cansado
De esperança
Os lábios descorados
Os olhos ofegantes
Bêbados de ilusão
Olhou ao redor
Cabisbaixo
Como se visse tudo
Por um espelho
Cabelos desgrenhados
Mãos crispadas
Coração em fogueira
Alma em geleira
Seu nome
Anunciado
Entrou na sala
E um outro homem
Juiz autorizado
Olhou-o
Não o viu
E julgou-o
Culpado...
Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
Olá Márcia querida,
ResponderExcluirNão tenho palavras para descrever o que sinto ao ler seus poemas. Só posso dizer que são maravilhosos, lindos.
Um grande beijo para você,
Maria Paraguassu.
Olá Márcia!
ResponderExcluirSomos companheiras na Casa da poesia.
Estou conhecendo seu blog e gostando muito.
Estou te seguindo.
Gde abraço, em divina amizade.
Sonia Guzzi
Estou aqui mais uma vez vendo mais uma pérola do seu mar que me serve de colírio para os olhos.
ResponderExcluirAmei!
Abraços.