Como índias carpideiras
Nas ocas em palheiras
Meus olhos em dor silente
Cantam meu Peri ausente
Que tão só me deixou
Com o orvalho da manhã
Enfeitando toda a ocara
Meu coração cunhatã
Chora como acará
Feito pedra a soluçar
Como as estrelas da noite
Como os raios e o luar
Como o fogo da clareira
Diante da grande aroeira
Cantando para Rudá
Sou seixo que rola
Nas águas de prata
Sou canto nascente
Sorriso inocente
Que clama o amor
No meio da taba
Num canto da oca
Perfume de flor
Gigante essa dor
Peri não voltou
Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
Minha amiga.....que enfoque mais lindo e surpreendente!!
ResponderExcluirUm presente de leitura e de sentir!
Beijo carinhoso minha amiga tão querida
Bea
Sem palavras para comentar tão belo pensar, escrever sentir e ao mesmo tempo sonhar.
ResponderExcluirMaravilhoso Márcia.
Beijos no coração!
Minha querida
ResponderExcluirSem palavras para comentar a ternura deste poema.
Beijinhos com carinho
Sonhadora
MÁRCIA,
ResponderExcluirQUE POEMA MAIS LINDO, ENCANTADOR!
PAZ E LUZ
BJCAS
GRAÇA
Que maravilhoso seus versos, Márcia. Boa noite, beijos ;)
ResponderExcluirLindo poema, Márcia!
ResponderExcluirQuantos Peris nas tabas da vida, deixando Cecis com os olhos perdidos no mar.
Amei!
Um grande abraço.