No jardim das cumeeiras
Bem no alto perto ao céu
Flores de cristais reflexas
Matizes de luzes ao léu
Caleidoscópios sem véu
No topo da serrania
Em que o ar transpassa
Movimentos mágicos
Nas asas dos pássaros
Formando a trilogia
Da beleza máxima
A fomentar a paz
Desponta uma flor
Ao lado do jardim
Em vulto de mulher
Lívida e incolor
Aborrecida se vê
Porque ali não está
E no jardim das cumeeiras
Bem no alto perto ao céu
Surge então o ciúme
Sem caleidoscópio
...só com véu
Criado e postado por Márcia Vilarinho
O ciúme tem o véu. É verdade. Fica sub-reptício. Exagerado destrói a alma e o corpo. Inclinação humana que deve ser "domada" pela doçura da nossa sensibilidade. Linda poesia, Márcia, como sempre!! Beijos no seu coração, ;)
ResponderExcluir