Na ciranda de passos
No vaivém do dia a dia
Há uma estranha dança
Em tão comum melodia
Silenciosa e imutável
De todos aqueles que passam
Sem moverem os seus braços
Na ciranda de corpos
No vaivém da noite em dia
Há uma dança em magia
Em tão igual melodia
Profunda e não mutável
De todos os que se abraçam
Em todos os seus espaços
Na ciranda da poesia
Quando a alma escreve e vem
Há uma dança serena
Em especial melodia
Desconhecida e palpável
Dos versos que se enlaçam
Em todos os seus compassos
Sem os passos
Não te encontro
No dia a dia que vai
Mas a noite cobre o dia
No encontro e no abraço
E o meu corpo é o teu corpo
E nossa é a melodia
Tanto quanto são os versos
Dessa lírica elegia
Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
19/03/2010
Tua poesia encanta dança na alma com asas na imaginação.
ResponderExcluirBeijo Márcia.
Lindo!
ResponderExcluirTao feminino!
Adorei