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06 janeiro 2015

Sem limites

Não quero o limite do corpo
 Senão a proteção da alma
E para tudo quero calma
Nesse ambiente inóspito
Chamado Terra
Não quero o ditado reduzido
Ao que desejem que eu fale
Ou ao que esperem que eu cale
Não quero ser marionetada
Menos ainda ser condicionada
Ou robotizada aos poucos
Lenta e hodiernamente
Pra isso Deus me tornou diferente
E aceitei a diferença
E me vesti de minhas nuances
Criativas...todas elas
Solitárias sem igual
Sem o convívio sincero
Direto e natural
Da maioria dos iguais
Que sempre consideraram
O mas...
O limite...
A roda...
E a incapacidade de serem naturais
Porque somos todos desiguais
Eu quero a espontaneidade assim
De ser e de expressar a pureza
Dos sentimentos em palavras de verdade
De mãos dadas com meus olhos
Acalentadas pelo calor
Da minha energia plena
Sol de cada manhã
Dos minutos expansíveis
Extraídos
Da minha vida
Reconduzidos assim
Ao meu eu semi espatifado
Só fisicamente
E não esperem de mim
Nada além da nudez
De princípios e sentimentos
Na linguagem da sinceridade
Na calma naturalidade
De que tudo pode ser
Quando se constrói
Juntando-se
O conhecimento
Em nós
Por nós
Nas bases do amor
E só por isso eu sou
Ainda mais deficiente
E essa sã deficiência
É irreversivelmente
Sem limites
.
Márcia Fe. Vilarinho
                                                                        06/01/2015
 

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