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07 outubro 2011

O camaleão, o sol e o cristal

Em plena euforia
O camaleão transmutava
Em cores e cores
Todas multicores
Como se sorrisse
E o sol surgia
Tépido
Repleto de energia
Refletindo num cristal
Provocava
Estranha competição
Pela fragmentação
Da gama de suas próprias cores
Em prismas
Lado a lado
Camaleão, sol e cristal
E de repente
A inversão
O sol
Somente projetado
Sobre o camaleão
Criou
A mutação
Cores modificadas
Refletidas no cristal
Formando nova versão
Multicolorida
No espaço
Em extraordinária composição
Que muito poucos viram
Talvez os vagalumes apagados
As borboletas que passavam
Os pássaros que voavam
E os anjos e os poetas...talvez
Sim...talvez...
E quantos de nós somos camaleões?
E quantos...cristais?
Em reflexos uns dos outros
Ao sol....

Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

Obs.: Entendendo-se o sol como o plexo mais radiante existente em nós e fora de nós

2 comentários:

  1. Quanta delicadeza nesses versos, gostei muito de os ler. Um abraço, Yayá.

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  2. Bom dia amiga Márcia!!!
    Lindo o seu cantinho poético.Parabéns!!!Com certeza o romantismo não morreu e a gente que tem essa sensibilidade na veia, acabamos nos tornando "diferentes" daquelas pessoas que se embrutecem e acham que poesia não tem mas vez.Estou seguindo você.Se for possível,visite o meu blog tb.
    BRASIL DÁ PENA
    www.valentebrasil.blogspot.com.
    Um ótimo domingo!!
    Abração, Rubi Valente.

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