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22 setembro 2011

Sou onda que arrebenta

Na ponta de um istmo
Na beira de um farol
Vejo ilimitante
A linha do horizonte
Olho para cima
E sem limitações
Está a linha do Universo
E de repente o corpo chora
A alma assim imensa
Sem caber na limitante
Ferida
Do corpo débil
Vencido
Vencendo
E o pranto
Aumentando
A Imensidão do mar
Torna-me onda
Que arrebenta
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Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

2 comentários:

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