Na bifurcação
Da rota
Na dissociação
Da química
Na cavalgada
Fora da relva
No despir-se
E ser tão nua
No falar
Em brado
De calmaria
Que ninguém
Do lado de lá
Do espelho
E quase ninguém
Do lado de cá da vida
Consegue entender
Nesse exato ponto
Está o coma
Na fragmentação do eu
Que no último momento
Se agarra ao vínculo
Luminoso
Que se mostra
E em que nunca houve mágoa
De qualquer teor
A buscar
Então no “Amor”
A possibilidade
De refazer o caminho
E com autorização
Voltar
E sem autorização
Partir
.
Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
Da série "Momentos"
.
Durante anos tentei explicar "O Coma" e agora, num só momento, o defini.
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