Dói-me a alma
De maneira insólita
Por me ver assim
Tão consumida
Pelos egoísmos
Insensatos
Dos inconsequentes
Que inconscientes
Sequer são capazes de saber
Da dor que causam
E que provocam
A cada cobrança
A cada pedido
Quando tudo o que espero
Cansada de ser e de bastar
É o silêncio da mudança
Para que possam deixar
De ser Narcisos
E verem refletido
No espelho cristalino
Do amor ou da amizade
O meu próprio eu
E que pelo telefone
Ou por telepatia
Pela oração até
Descubram a emoção
E queiram saber
Verdadeiramente
Como estou
Onde estou
E realmente
Quem para eles
Eu sou....
Por que me dói a alma
Essa tamanha solidão...
Na presença de tanto casuísmo
E tão grande desatenção...
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Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
A beleza dos sentimentos, são belezas que só o coração sabe expor.Lindo seu texto minha amiga.
ResponderExcluirBeijo