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15 fevereiro 2011

Trigais d'alma


Há um campo em mim
Dourado a reluzir
São meus trigais d’alma
Fonte de alimento assim
Pura e etérea
Herdada dos ancestrais
.
Colho sabedoria
Nos pequenos grãos douro
Que reverto em outro tanto
Em sementes pra florir
.
Nos cachos de trigo
Sorvo minha fome
Sovo o pão
Pão nosso de cada dia
.
E no sentimento
No companheirismo
No destemor
Na ciranda da vida
No trigo
Sem castigo
Eu sou
.
Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

3 comentários:

  1. Belíssimo poema Márcia! Estou sempre a beber suas inspirações.
    Abraços:
    Tânia Suzart

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  2. Márcia....
    QUE POEMA MARAVILHOSO!!
    P/ ler, reler...e se sentir inteira nele!
    Um show de poema minha amiga!
    Beijo carinhoso
    Bea

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  3. Márcia...

    Assim...li esse poema e fiquei impressionado com a maestria dos versos. Fui, voltei, reli... e queria captar tudo o que há dentro dele porque ele é alimento da vida...é coisa de poeta admirável...poesia pura mesmo.
    Conhecendo você como conheço e sabendo da sua verve poética, eu poderia dizer até que esse poema era seu, mesmo que você não tivesse assinado.
    Achei lindo demais... Poema que com certeza está incluído entre as suas obras primas.
    Parabéns pela inspiração e pelo lindo trabalho que você faz amiga.

    Abraço* grande e esteja com Deus

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