Não
Eu não te abandono
Porque me abandono a ti
No mudo silêncio
Que me invade
Nasce no meu peito
Uma triste flor
Da cor do sangue
Da chama viva
Do fogo ardente
Chamada saudade
Sem qualquer amenidade
Porque machuca e faz doer
Saudade, sim saudade
Dos momentos ternos
Da amizade companheira
Como trilha em esteira
Do sólido sentimento
Que ninguém derrubou
Muitos me odiaram
Muitos também me amaram
Mas nada disso tem valor agora
E vou mundo afora
Porque o que me importa
É o que meu coração comporta
E nada haverá de demover
O que não querem ver
Falem todos os que não podem calar
Falem todos os comprometidos
Com esse orgulho atrevido
Com esse desfavor arraigado
Apegado
Porque eu gritarei ao vento
Eu bradarei ao mar
Sem medo
Natural
Universal
Sentimento
Que me faz amar-te
Hoje, amanhã, sempre
Para sempre....
Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
Não abandonamos nunca um sentimento.
ResponderExcluirNão um sentimento sublime de amor devoto, e em igual devotado.
Singela poesia que exalta o sentimento mais sublime, o amar... e ser amado!
Beijos Márcia, aqui sempre uma bela poesia que traduz em verdade os sentidos da vida!
Hoje, amanhã, sempre, para sempre
ResponderExcluirEste amor que desabrocha em saudade
E se transforma em flor!
Parabéns amiga! Teus poemas exalam sentimentos reais.
Um grande abraço.
Profunda poesia, que nos faz pensar que o amor verdadeiro é eterno, hoje, amanhã, sempre e para sempre e como tal não escraviza e deixa ir, livre, sem amarras. Ah!
ResponderExcluirParabéns amiga, pelas palavras tão bens colocadas a demonstrar sentimentos reais.
Ana Lúcia de Paula Santos Atra
O amor, quando é real e profundo, sempre resulta
ResponderExcluirnuma poesia que consegue fazer com que os outros
entendam o quanto ele foi e continua sendo
importante e vai seguir com a gente, pela vida toda.
Abraço do amigo
Théo Drummond