Destrói-se o dique afinal
Rasga o grito
Calado e mal murmurado
Todos estes anos enfim
No pranto que não chorei
Na força que resgatei
Em cada fibra de amor
Nos meus momentos de dor
Teu rosto pálido sem cor
Teus cabelos negros
Tão cansados
Teus olhos cerrados
Bonito, tão bonito, ainda
No teu traje de passear
Tua vaidade simplista
Teu bom gosto natural
Não mais sorrisos
Não mais chistes
Nem abraços, com calor
Nem beijos tão desejados
Nem corpos em cobertor
Na união do desejo
Na realização do amor
Na realização do amor
O frio do inverno te agasalha
O fogo do inferno me mata
Na saudade dolorida
Maior que toda minha vida
Dos momentos
Dos momentos
Companheiros
E da minha garganta cerrada
Do meu sentimento trancado
No dique arrebentado
Nas lágrimas que te banham
O meu grito ecoa além
Volta!
Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
Meus olhos se enchem de lágrimas, naõ chegam a cair, mas sente-se na alma a lágrima que caiu ai.
ResponderExcluirChore todo o pranto necessário, deixe leve o peito pesado.
Grafe em palavras, o amor exaltado.
Beijos Márcia.
E paz para ti!
Sentir o seu sentimento, ler suas poesias, um lindo momento. Um grande beijo no seu coração Márcia!! Bom final de semana ;)
ResponderExcluirLindo poema, cheio de emoção. Parabéns, poeta! bjos.
ResponderExcluirMárcia, obrigado pela visita e pelo comentário. Fico muito feliz de saber que gosta do blog.
ResponderExcluirE é uma delícia apreciar a sua poesia.
Abraço do Amorim
Márcia, neste "Choro Represado" rompeu-se o dique da alma que certamente lavou e levou com seu pranto tudo que sentes.
ResponderExcluirSentimental demais seu poema.
Um grande abraço:
Tânia Suzart
Márcia que lindo!
ResponderExcluirLindo teu poema todo feito do mais puro sentimento.
Beijos meu
Oi Marcia, cheguei por acaso aqui, a porta entre-aberta me fez ousar ler tuas belas palavras, um pouco de tua história de vida.
ResponderExcluirGosto de gente transformadora, de gente que não desiste.
Vou te seguir.
Beijão
San