Umbigo, laço que enlaça o maior presente
Que é a própria vida preparando o alicerce
Do feto em festa na etérea alma renascente
Ligando mãe ao filho em construção latente
Puro amor em fonte clara de vida que aflora
Na pequena criança que então assim chora
Mostrando ao mundo que em união perene
Formou-se de outro ser de quem descende
Nesse momento estóico corta-se o umbigo
Fazendo a marca do marco alimento amigo
Base da elaboração mais plena do Criador
E o ser humano esquece de como foi gerado
Para pendurar e desfilar apenas o seu umbigo
Em varal feito em forte corda de arrogância
COSTURANDO DIA 22
Há 15 horas
Importante reflexão num belo versejar.
ResponderExcluirOxalá, não esqueçamos desse liame que nos trouxe à vida.
O que vemos hoje é tão avesso, o que permite mesmo rotular de arrogância.
Beijo, querida!
Genaura Tormin
Minha amiga poeta, quanta suavidade encontrei aqui. Que lindo espaço. Virei muitas vezes.
ResponderExcluirVai ser muito seguir tua poesia aquide perto.
beijos ternurentos
Clau Assi
Lindo texto! Traduz bem o que tenho sentido. Abs
ResponderExcluirps: tb tenho um blog, caso queira visitar. www.avidaemazul.blogspot.com