
Neste momento em que me torno nua, despindo-me do corpo material, e colocando minha roupa de luz para dormir na terra e passear no espaço eu lhe agradeço Senhor pela oportunidade plena da vida.
O perfume das rosas brancas exala por todo o ambiente e a sensação é de extremo bem estar, como se de mãos dadas com meu anjo da guarda e com todos os amigos no plano espiritual, formando linda ciranda de criaturas plenas, todas também despidas de seus corpos materiais, em roupa de luz, caminhamos em conjunto.
E assim, elevando-me vou, com todos, até a casa de mãe Maria pedindo-lhe que nos envolva com seu manto azul, que nos inspire como mães, que nos agasalhe como filhos, que nos permita o aprendizado da meiguice e serenidade, agradecidas pela maternidade.
Abraçando a mãe Maria e a todos os de sua casa, chegamos até a casa de Ismael, o protetor do Brasil, pedindo-lhe inspire nossos governantes ao bem comum, dando-lhes o discernimento para se desprenderem do poder, no âmbito da vaidade, para acatá-lo, humildemente, como simples possibilidade de fazer.
Fortalece-nos, Ismael, na senda da fraternidade, para que possamos vibrar com muita intensidade por todos aqueles, que famintos de todos os alimentos, dormindo estão nas calçadas e embaixo das pontes, e até nos jardins públicos, num mutirão de abandonados, senão por nós até por si próprios.
Permita-nos, Ismael, que, sob o manto de tua liderança, possamos tomar consciência desses nossos irmãos e os tomemos pelas mãos, encaminhando-os para a dignidade que a todo ser humano compete. Permita-nos a coragem para fazê-lo, sem hipocrisias.
Prosseguindo, chegamos à casa de Jesus de Nazareth e, num ambiente de paz repleta e completa, o abraçamos dizendo: - Mestre, mestre querido, ajuda-nos a sanar as nossas feridas, que nada mais são que imperfeições de conduta, não permitindo, Senhor, que deixemos de exercer a capacidade de amor, um minuto sequer em nossas vidas.
E numa ciranda plena, todos de mãos dadas, em profusão de luz, nos acercamos do Mestre, para ouvir-lhe mensagens e vibrar, amor, por cada ser, em todas as formas e lugares em que estejam.
E então nesse momento, em nosso potencial, já higienizados e leves, sem a carcaça que nos impede de voar na luz, pedimos permissão para visitar os hospitais, os asilos, as creches, os abrigos de idosos, os hospícios, os cárceres, os campos de guerra e de refugiados, pelos íntegros e mutilados, pelas crianças e jovens, vibrando amor por cada ser em especial, em todos os lugares do mundo, e ainda pelos médicos e enfermeiros, para que possam auxiliar na integração entre a causa/efeito e a cura das pessoas nos seus corpos etéreos e terrenos, vibrando amor, também, pelos cientistas para que possam, em conectividade com o plano superior, alcançar, tornando possível cada vez mais a instrumentalização material de tudo o que já existe no espaço, para a melhora de condições do nosso planeta e da nossa gente estagiária, nessa estação terra.
Vibremos pela paz, pelos países em que a fome mata ou a guerra dilacera. Vibremos pelo planeta e pelo Universo, pelas águas, céus, diferentes planos, astros, estrelas e terras.
Vibremos, afinal, por nós, para que a harmonia e o equilíbrio se façam cada vez mais e mais e mais, em tudo o que somos e em tudo o que façamos.
E, permitindo, ainda mais o alcance para o nosso vôo, pedimos por nossos parentes, amigos e inimigos, imaginando o todo universal, nossa casa, nossos corpos, nossos ambientes de trabalho, totalmente limpos, harmonizados e protegidos, neles projetando as cores do lilás, do amarelo, do azul claro, do laranja, do rosa, do verde cor da relva, do vermelho intenso e, por fim, das luzes prateadas e douradas, como pinturas postas em todos os espaços interiores e exteriores a nós.
Enviemos, por fim, ao universo para a devida reciclagem todos os atos, pensamentos, palavras, sentimentos e formas, ainda mal estruturadas, para que possam se refletir e retornarem de melhor forma interessante e produtiva.
Nesse momento, nos permitimos, mais, encaminhar uma rosa branca, totalmente energizada, a cada um dos nossos amigos, agradecendo o amor e o carinho que, entre os afins, surge facilmente, e aos nossos desafetos, pedindo perdão, sinceramente, por tudo o que lhes tenhamos causado por não lhes conhecer o ânimo.
E, nesse ínterim, em paz, ainda em grupo, extremamente relaxada sinto-me próxima ao mar, sob a lua e as estrelas e plena do etéreo particularizado (de partículas) em mim e quando penso em acordar, ouço alguém espantado, perguntando-me.
Uai! Cadê a cadeira de rodas. E eu lhe respondo. Pra quê?
Abraçados seguimos conscientes de que nosso corpo espiritual, quando liberto, não possui qualquer bloqueio.
E pelo caminho vamos encontrando outros e outros e outros em belas formas de luz esparramada, somada e dividida, atuando em unicidade com os planos da vida em todas as suas dimensões e formas.
Então, se ainda não percebeu, por favor procure a rosa branca que, todas as noites, envio a cada um de vocês, com amor e profundamente agradecida pela oportunidade da conjunta trilha, assim de maneira tão unida.
Criado e postado, em 17/11/2009, por
Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
http://marciavilarinho.blogspot.com