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09 novembro 2014

A ampulheta d'alma

Tudo chega ou termina
Ao seu tempo
E como os místicos
E os cientistas
Eu creio
Na força dos astros
E nos quadrantes
Invisíveis do espaço
Regendo nosso caminhar
Quando neste planeta
Refletem-se no mar
Movimentados pelos ventos
Pela posição do sol
Pelo ballet misterioso da lua
Pela conjunção das estrelas
Pelas forças criadoras
A energizarem cada grão de terra
A influenciarem cada célula
Astrologia eu creio em ti
E o meu horóscopo declara
E a ampulheta aclara
Um novo ciclo
Amanhã será dez de onze
Dia em que renasci
Dos escombros
E depois de várias datas
Todas tão importantes
Marido e filhos
Famíliares e amigos
Meu eu em projeção
Novos tempos
Novos eventos
E diz a horoscopiza
Em quinze de onze
Haverei de perceber
Através do sentir
Quem e o que ficará
Entre tantos
Por verdadeiro
E assim me norteará
O coração
Ouvindo-me a alma
E perdoe-me amigo
Se a partir de então
Não estiver mais
No teu caminho
.
Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
Da série “Sol, Mercúrio, Saturno e Vênus”
 

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