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11 dezembro 2012

Aos Maias

Dos tempos de além
O pó dos Vesúvios
As poeiras dos desertos
Os vendavais que transmutam
A água do mar em balé
As minas de ouro na terra
As minas de ouro no sol
A chuva que lava os rios
Os rios que levam a água
Os pássaros que levam o pólem
As borboletas e o nácar
São como tambores sonoros
Que ecoam os vales canoros
Nas almas feitas em corpos
Desfeitas lá no além
No parto do ventre sereno
Das profundezas do ar
Além das estrelas do céu
Além do céu e do verso
Desse canto do universo
Que hoje cantamos nós
Na orquestra que o tempo
Regente une a todos sem nós
Seja aqui ou seja acolá
A vida é a voz que ecoa
A voz somada no eterno
Que não desaparecerá
.
Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

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