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14 novembro 2011

O equinócio em mim

O equinócio em mim
Nasce da igualdade
Das noites feitas assim
Em luminosidade cálida
Saudade transcendental

O equinócio em mim
Perpetua o orgasmo
A carícia e a ternura
Os risos soltos de alegria
Corpos entrelaçando amor

O equinócio em mim
É medida fixa que fica
Fincada no eterno ser
Na epiderme da célula
Primeira que me constituiu

O equinócio em mim é para sempre
Noites idênticas de ardor
Que não se diluiu
Nem se consumiu
Esparso  nos caminhos

O equinócio em mim
É você que foi além
Fez se penumbra
E finalmente luz
Que se reflete em mim

Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

Um comentário:

  1. Marcia, dizer que este poema é bonito é pouco. Já li e reli algumas vezes. O equinócio entra em você e depois reflete mesmo na penumbra uma luz linda.
    Parabéns!
    Beijos com carinho,
    Beki

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