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15 janeiro 2011

Chove o choro em mim

Relâmpagos ribombam no meu coração
A alma troveja inconsequentemente
O negro do céu se reflete em meus olhos
A tempestade feito borrasca eclode
Nos inteiros de mim

Faíscas de luz sinalizam a luta
Da natural correnteza elétrica
Que despe o sol, desnuda a lua
Sem fonte de origem visível
Chove nos inteiros do mundo

Nos cataclismas do tempo
Nos cataclismas dos eventos
No dia a dia de mim, assim
A semelhança é total
Na origem do universo

Mas onde está a cachoeira
Ininterrupta matriz
Do choro em mim?

Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

4 comentários:

  1. É incrivel a perfeição de seus poemas,
    Harmonioso demais.
    Bom domingo.

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  2. Deixe se levar a encontrar a cachoeira que desagua em ti.
    Ao encotra-la não a permita cessar, observa a vida que ela ainda tem a jorrar.
    Por vezes o entristecimento e o choro se fazem inevitáveis, mas apenas ocorrem em cachoeiras que igualmente sabem amar.

    Beijos

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  3. Marcia querida que maravilha de poetar. Não é a toa que você é tão especial. Você consegue juntar harmonia, beleza e amor.
    Parabéns!
    Beijos com carinho,
    Beki

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  4. Maravilhoso! Tenho alguns poemas em meu blog, embora não maravilhosos como os seus.

    Abraços.

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