Me
perguntas por que
Das
poesias te escondi?
E
direi que a ti minh’alma
Falou
diretamente do amor
Que
foi norte e sul
Dia
e noite
Desse
terno caminhar
E
dos dias escuros
De
saudade camuflada
Em
que a chuva foi lágrima
Que
lentamente rolou
Nas
faces do rosto
Leito
dos sentimentos
Represados
no dique
Desses
olhos meus
Que
foram sempre
Inteiramente
teus
E
me perguntas
Por
que de poesia me vesti?
E
te respondo
Foi
para esconder-me nua
Por
que teu nome
Em
mim a vida tatua
Na
pele e na epiderme
Escrevendo
tão somente
Teu
prenome...AMOR
.
Márcia
Fernandes Vilarinho Lopes
Da
série “Incógnitas do meu ser”
.
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