Você...
Meu diálogo intermitente
Quando olho e sinto
O nascer do sol
Mais um presente
Você....
Conversa eloquente
Quando olho e sinto
Do lado oposto
Do meu rosto
A lua surgir
E caminhar serenamente
E entre o nascente e o poente
A beleza da mutação
Dilatação
Dos raios dourados
Avermelhados
Acobreados
Arroxeados
Até chegarem
Ao azulado
E então...você
Minha conversa transcendente
Tão paciente
Em que a alma procura
A linha do horizonte
E distante
Faz da noite a telefonia
Sem cacofonia
Com todos os planetas
Porque sou então
Energia incandescente
Tanto quanto meu coração
E a vibração cavalga aires
Montando estrelas
Em rédeas de luar
Superposta aos mares
E a conversa se faz
Alcançando em diapasão
Tantos outros seres
Estelares?
Talvez sim, talvez em pares
Tanto quanto eu
Na pura força deste meu silêncio
.
Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
Da série “Silêncios”
Que belo poema minha cara, extremamente bem constrúido, parabéns! Vou colocar o seu selo no meu Blog! :-)
ResponderExcluirBoa tarde, Márcia. Tive o prazer de ler as suas poesias e por isso passo a seguir tão belo espaço para poder acompanhar e comentar!
ResponderExcluirParabéns pelas poesias!
Beijos na alma!
Muito eloquente e belo seu silêncio! Parabéns!
ResponderExcluirMuito eloquente e belo seu silêncio! Parabéns!
ResponderExcluirPensei já ter comentado esse belo poema! Se já comentei, não tem problema comento de novo! Lindo poema!
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