O equinócio em mim
Nasce da igualdade
Das noites feitas assim
Em luminosidade cálida
Saudade transcendental
O equinócio em mim
Perpetua o orgasmo
A carícia e a ternura
Os risos soltos de alegria
Corpos entrelaçando amor
O equinócio em mim
É medida fixa que fica
Fincada no eterno ser
Na epiderme da célula
Primeira que me constituiu
O equinócio em mim é para sempre
Noites idênticas de ardor
Que não se diluiu
Nem se consumiu
Esparso nos caminhos
O equinócio em mim
É você que foi além
Fez se penumbra
E finalmente luz
Que se reflete em mim
Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
Marcia, dizer que este poema é bonito é pouco. Já li e reli algumas vezes. O equinócio entra em você e depois reflete mesmo na penumbra uma luz linda.
ResponderExcluirParabéns!
Beijos com carinho,
Beki