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02 novembro 2010

Dobram os sinos


Dobram os sinos
E o som chega ao além
Diáfono e misturado
Ao pulsar dos corações
Em vibrações de elos

Nos campos santos
Flores misturam cores
Falam de amores
E plasmadas
São recolhidas no etéreo

E gigantesca ecoa a prece
Como se o o sol surgisse
Dentro de cada um de nós
E se esparramasse
Por todo o universo

E na pátria original
As fontes cantam o tempo
Entoando a eternidade
E o seres saúdam a vida
Certos de que não existe a morte

E singrando a densidade
Abraço na volatilidade
Todos aqueles
A quem tanto amo
E de quem tenho saudade


Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

5 comentários:

  1. Márcia, dobram os sinos e o eco se misturam à saudade eterna que, para o nosso bem se transformam em consolação.
    Hoje estou assim...
    Um grande abraço
    Tânia Suzart

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  2. Linda poesia, Márcia querida. A morte física é apenas uma passagem. Ela não resite ao amor. As nossas saudades e as nossas orações por todos que já partiram. Um grande beijo para você, boa noite :)

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  3. vim te conecher um pouco mais pelas tuas palavras, linda poesia tia marcia, um beijo grande

    cibele

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  4. Uma amiga me apresentou à sua poesia.Que bom! "Dobram os sinos" me trouxe muita saudade, mas chegou muito terno. É um bálsamo à dureza do meu dia-a dia.
    Abraços na densidade.
    sandra souza

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  5. Há tempos lembro que escrevi um verso onde o tema
    "saudades" era mostrado como uma força que nasce e permanece em nossos corações. Seu poema me fez recordar esta poesia perdida em uma das gavetas
    que vão escondendo os meus escritos.
    É muito bom recordar, com carinho e amor,aqueles que não estão mais aqui,nas vivem sempre, ao nosso lado, pelas boas lembranças que deixaram.
    Abraço do
    Théo Drummond

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