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29 setembro 2011

Vertentes

Das limitantes vertentes
O rio segue manso
No remanso
Da minh’alma ardente
Quente
Em contraponto
E no Vesúvio distante
A lava em pedra
Carcinoma de dor
Aflora
Nos rumos do caminho
Das limitantes vertentes
Desse meu carinho
Feito inteiro amor

Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

22 setembro 2011

Sou onda que arrebenta

Na ponta de um istmo
Na beira de um farol
Vejo ilimitante
A linha do horizonte
Olho para cima
E sem limitações
Está a linha do Universo
E de repente o corpo chora
A alma assim imensa
Sem caber na limitante
Ferida
Do corpo débil
Vencido
Vencendo
E o pranto
Aumentando
A Imensidão do mar
Torna-me onda
Que arrebenta
.
Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

15 setembro 2011

Vidas híbridas

Vidas híbridas
No sem fim do Universo
Sou estrofe
Reluzente
Do Poeta tão maior
Que nos contempla
E quando os olhos se fazem sóis
E a alma transfigura a lua
Sabemos que somos
Tão somente partitura
Para uma orquestra maior

 
Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

05 setembro 2011

O mouro e a odalisca

Meu canto palpita
As notas do teu coração
Em sinfonia efusiva
Evasiva da paixão
No escapismo da noite
Na fuga de cada dia
Nas lembranças do passado
Sem presente
Forjando todo o futuro
Deixa-me assim a sonhar
O teu carinho de ontem
No caminho do meu corpo
É rastro feito em ouro
Em abraço de um mouro
Nessa odalisca
Que dança
A dança de cada hora
Nos desejos da paixão
.
Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes