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29 outubro 2011

O poeta


Olhos soltos
Através do "Uni verso"
Pés alados
Vestes transparentes
Alma enluarada
Mãos que acariciam estrelas
São dirigidas
Pela sensibilidade
Às estrofes
Dos seus versos
Feitos momentos
Eternos
Em que o passado
Se mistura com o presente
Pisca pro futuro
Num compêndio imenso
Titulado Vida
Da alma
Em fotografias
Feito só poesias

Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
Em homenagem a todos os Poetas da Casa

16 outubro 2011

Meu amor de ontem

Tão bonito...
Semente lançada
Do presente
Em presente
Ao futuro
Nosso amor de ontem
Dos corpos colados
Na dança da música
Especial que ficou
Gravada
Na pele
Nos poros
Na alma
Em partitura da vida
Nos risos conjuntos
Nas brincadeiras constantes
Em horas inebriantes
Dos desejos somados
Realizados
Sob o conluio da lua
Ou sob os beijos do sol
Células somadas
No jardim celeste
De flores então
Feitas filhos
Em “sobre nome” do amor
Enraizado
Sólido
Delicioso
Como cálice de licor
De eterno sabor
Foi se embora
De repente
Embarcado numa nuvem
Singrou o espaço
E etéreo permanece
Numa casa furta cor
Onde me espera
Na continuidade
Esse meu amor....de ontem

Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

07 outubro 2011

O camaleão, o sol e o cristal

Em plena euforia
O camaleão transmutava
Em cores e cores
Todas multicores
Como se sorrisse
E o sol surgia
Tépido
Repleto de energia
Refletindo num cristal
Provocava
Estranha competição
Pela fragmentação
Da gama de suas próprias cores
Em prismas
Lado a lado
Camaleão, sol e cristal
E de repente
A inversão
O sol
Somente projetado
Sobre o camaleão
Criou
A mutação
Cores modificadas
Refletidas no cristal
Formando nova versão
Multicolorida
No espaço
Em extraordinária composição
Que muito poucos viram
Talvez os vagalumes apagados
As borboletas que passavam
Os pássaros que voavam
E os anjos e os poetas...talvez
Sim...talvez...
E quantos de nós somos camaleões?
E quantos...cristais?
Em reflexos uns dos outros
Ao sol....

Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

Obs.: Entendendo-se o sol como o plexo mais radiante existente em nós e fora de nós

02 outubro 2011

Paz

Gotas d’água
Da fonte brotavam
Ao lado da roseira
Em que pétalas
Formavam
Rosas faceiras
Ao lado do ninho
De um passarinho
Que cantava
Livre
O sol convidando-se
Sorvia as gotas d’água
Acariciava a rosa
Aquecia o ninho
Iluminando o passarinho
Que cantava livre
O tempo inteiro
E o universo
Tão contente
Brotava
Gotas de sabedoria
Transparentes
Como a paz

Criado e postado por Márcia Fernandes Vilarinho Lopes