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24 dezembro 2009

Feliz aniversário minha filha


Alvissareira a novidade anunciando a sua chegada
Tanto à minha alma como ao meu corpo e coração
Dias e momentos especiais em que nos sorriu a vida
E nós assim interligadas em profunda e doce emoção

Todas as etapas de vida vencidas, você e eu, e nós
Na luta reencarnatória a fazermos nossa comum lição
Muitas difíceis matérias cursadas ao ritmo dos caracóis
Lentamente, perseverantemente, na partitura da canção

Hoje renovando, como a cada novo ano, a minha alegria
Por ser-te mãe e ter-te sempre como filha na mesma via
Até mesmo quando seguimos em perigosa contramão

Quero lhe dizer uma vez mais nesta linda e doce elegia
Do amor que persevera e vai além do elemento tempo
Porque somos e seremos sempre flores em feliz evento

Criado e postado para minha filha em 24/12/2009
Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

12 dezembro 2009

Feliz aniversário meu filho


Unidos pelas células
Abraçadas em igual

Unidos pelo corpo
No cordão umbilical

Unidos pelo pacto
Além do firmamento

Unidos pelo amor
Maior que acalento

Unidos pelos sonhos
Lindos por realizar

Unidos pela vida
Escola a educar

Unidos pela família
Porto a nos guardar

Teu nascimento
Meu renascimento

Feliz aniversário
Desde ontem

Até e para sempre
No rumo do presente

Porque o presente
Até no futuro estará

Criado e postado
Márcia Fernandes Vilarinho Lopes

09 dezembro 2009

Ser metade por inteira


Ser passante sem passar
Ser metade por inteira
Ser mulher e ser poesia
Ser amor incandescente
Ser brisa em ventania
Ser paixão intermitente
Ser asas em pleno vôo
Nesta canção que entôo

Ser vestida e estar nua
Ser sonho que contagia
Ser abraço que extenua
Ser enlace que extasia
Ser sentimento e carícia
Ser companheira da lua
Ser vibrante na emoção

Neste ardente coração

Da poeira o pó de estrelas
Fez em mim todo seu rastro
E juntos querendo vê-las
Nos fundimos neste abraço
Para sempre seu e meu

Criado e postado, em 09/12/2009, por:

Márcia Fernandes Vilarinho Lopes
http://casadapoesia.ning.com/profile/MarciaFernandesVilarinhoLopes

05 dezembro 2009

Ternura e lirismo


Na calmaria do meu corpo
O sentimento adormeceu
Pra aplacar ânsia febril
Como pedra em esmeril

E entre ingênua e crédula
Como se rotula a criança
Vi em cada pretendente
Tão só reticente emoção

Pra afugentar o perigo
Deixei-me pedra tão fria
A disfarçar com sorriso
A força do amor magia

Fui fiel em toda a vida
No amor que lhe garanti
E me deixaste em marcas
Beijos com que me nutri

E nas noites perfumadas
Abraçados em luz e calor
Nossas almas misturadas
Levavam o corpo ao ardor

Protegida na emoção
Sem nunca imaginar
Que mãos entre mãos
Fariam novo fagulhar

Tempo passado silente
Sem sofrer ou crepitar
Vi-me elo novamente
Doutro terno conquistar

E o meu corpo resposta
Onde o sentimento dormia
Acordou como se em festa
Destruindo a calmaria

E desde esse dia então
Trago teus olhos em mim
Em troca da minha alma
Plantada no seu jardim.

Fiz me emoção novamente
Em lancinante encanto
Que ficará ternamente
Na poesia do meu canto


Criado e postado, em 05/12/2009, por:

Márcia Fernandes Vilarinho Lopes


http://marciavilarinho.blogspot.com/
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/marciavilarinho
http://casadapoesia.ning.com/profile/MarciaFernandesVilarinhoLopes